O fio de cabelo está situado em
tecido vivo: o bulbo ou folículo capilar. Este tecido é “nutritivo” e promove a
multiplicação e diferenciação das células, formando o cabelo como uma haste que
aumenta de tamanho, com células que vão se renovando de baixo para cima e
morrem na ponta do fio, ao saírem do bulbo.
Nosso cabelo cresce, em média, um
terço de milímetro por dia, mas esse crescimento não é um processo contínuo.
No intervalo de 4 a 6 anos,
interrompe o crescimento por aproximadamente 20 dias e, a seguir, cai. Em seu
lugar, começa a nascer um novo fio e o ciclo se repete. Como os fios do couro
cabeludo estão em fases diferentes desse ciclo, a perda de aproximadamente 100
fios de cabelo por dia é considerada normal.
Inicialmente há o crescimento das
células matriciais e a preparação do bulbo, na fase anágena. Quando se atinge o
ápice de crescimento de células do bulbo, estamos na fase metágena, e há
produção de melanina. Na fase catágena, há apenas a produção de proteínas,
permitindo o crescimento do fio. A última fase do ciclo é a telógena, em que o
cabelo é expulso e o bulbo permanece em repouso. A partir daí, começa um novo
ciclo de crescimento.
Nos homens, o principal factor de
perda dos cabelos é devido à alopecia androgenética que provoca queda de cabelo
crónica e difusa, podendo ter inicio já por volta dos 17 ou 18 anos, com uma
significativa queda diária dos fios. Já nas mulheres, os factores da calvície
também podem ser hereditários, e devido ao uso excessivo de produtos e tinturas
nos cabelos, problema de tireóide, anemia, pílulas anticoncepcionais, estresse,
entre outros.
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