segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

O QUE ESPERAR DO TRANSPLANTE CAPILAR



Não será demais relembrar que, após o transplante, se dá início a um processo chamado eflúvio anagénico, que se traduz numa queda progressiva de quase todo o cabelo dos folículos transplantados, até cerca das 8 semanas. Muitas vezes este cabelo cai com a queda das crostas.
As pessoas não prevenidas poderão ficar alarmadas com este facto. Todavia esta queda é perfeitamente normal e abrange quase a totalidade dos microtufos. Após este período, dá-se a erupção do cabelo novo que crescerá ao ritmo de 1 cm por mês em média. Assim, ao fim do 3ºmês, o cabelo terá 1 cm de comprimento, ao 4º, dois centímetros, ao 5º, três centímetros, etc. Aos seis meses, já pode ser avaliado objectivamente o resultado do transplante e decidir-se ou não por outra sessão de transplante.
Existe outra queda de cabelo que abrange alguns dos folículos pilosos da área receptora que estão próximos dos microtufos. É o eflúvio telogénico, que acontece cerca dos dois a três meses após o transplante. Os folículos existentes na zona dadora, traumatizados pela proximidade dos microtufos, e também pela compressão ou pela vasoconstrição da mistura anestésica, entram numa fase de repouso (telogéneo) e caem.
Esta queda, numa zona em que a densidade já era baixa, preocupa naturalmente os menos avisados.
Inicialmente, o cabelo nasce muito fino mas, à medida que vai crescendo, aumenta de espessura e vai adquirindo a textura do cabelo da zona donde foi colhido. Algumas vezes, porém, acontece o cabelo nascer com mais ondulação mas progressivamente vai readquirindo a cor e qualidade antes da transplantação.
A cicatrização da zona dadora tem uma fase inicial inflamatória, moderadamente dolorosa e com algum prurido nos primeiros três ou quatro dias.

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