Não será demais
relembrar que, após o transplante, se dá início a um processo chamado eflúvio
anagénico, que se traduz numa queda progressiva de quase todo o cabelo dos
folículos transplantados, até cerca das 8 semanas. Muitas vezes este cabelo cai
com a queda das crostas.
As pessoas não
prevenidas poderão ficar alarmadas com este facto. Todavia esta queda é
perfeitamente normal e abrange quase a totalidade dos microtufos. Após este período,
dá-se a erupção do cabelo novo que crescerá ao ritmo de 1 cm por mês em média.
Assim, ao fim do 3ºmês, o cabelo terá 1 cm de comprimento, ao 4º, dois centímetros,
ao 5º, três centímetros, etc. Aos seis meses, já pode ser avaliado objectivamente
o resultado do transplante e decidir-se ou não por outra sessão de transplante.
Existe outra
queda de cabelo que abrange alguns dos folículos pilosos da área receptora que
estão próximos dos microtufos. É o eflúvio telogénico, que acontece cerca dos
dois a três meses após o transplante. Os folículos existentes na zona dadora, traumatizados
pela proximidade dos microtufos, e também pela compressão ou pela vasoconstrição
da mistura anestésica, entram numa fase de repouso (telogéneo) e caem.
Esta queda, numa
zona em que a densidade já era baixa, preocupa naturalmente os menos avisados.
Inicialmente, o
cabelo nasce muito fino mas, à medida que vai crescendo, aumenta de espessura e
vai adquirindo a textura do cabelo da zona donde foi colhido. Algumas vezes,
porém, acontece o cabelo nascer com mais ondulação mas progressivamente vai readquirindo
a cor e qualidade antes da transplantação.
A cicatrização
da zona dadora tem uma fase inicial inflamatória, moderadamente dolorosa e com
algum prurido nos primeiros três ou quatro dias.
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