Proteínas são
macromoléculas formadas a partir da policondensação de vários aminoácidos. A
sequência de aminoácidos e consequentemente a composição precisa de várias
proteínas são geneticamente detectadas. Nenhuma diferença na composição de
aminoácido foi detectada em relação às origens étnicas do cabelo. A
característica comum é associada com a grande diversidade de tipo de proteínas
dependendo de sua localização no cabelo (cutícula, medula e córtex) e também em
subestruturas8.
A maior parte do cabelo é
constituída de uma proteína denominada queratina, formada por aminoácidos em
forma de íons com cargas positivas e negativas. Esses aminoácidos podem formar,
através de ligações amidas entre o grupo ácido de um arninoácido e o amino de
outro, grandes estruturas poliméricas. A solidez e insolubilidade da queratina
atribuem-se a grande quantidade do aminoácido cistina, este contendo dois
grupos amino e dois grupos carboxila, assim, pode ligar-se a cadeias polipeptídicas
paralelas através dos átomos de enxofre. A queratina mantém sua estrutura,
modelada e fixa, utilizando ligações químicas adicionais.
A estrutura da queratina
vai se adaptando em um forma helicoidal. Cada volta da hélice está fixada em
relação a outra através de ligações de hidrogénio, formando a cerda elementar
que liga-se à outra cerda de uma forma retorcida pelos átomos de enxofre (ligações
dissulfeto) e por ligações iónicas (salinas). Se as ligações de enxofre se
rompem, o cabelo se debilita, mas não partirá se forem mantidas íntegras as
ligações salinas. Da mesma forma ocorre com as ligações salinas, se forem
mantidas as de enxofre.
A queratina amorfa do
córtex e da cutícula é, em geral, muito rica em enxofre (cistina). Em
compensação, a queratina cristalina, que forma as protofibrilas, é pobre em
enxofre. As cadeias de queratina orientam-se paralelamente ao eixo longitudinal
da haste do fio de cabelo.
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